O Abrigo Especial Calabriano / URE-REI teve o prazer de participar no dia 20 de Setembro de um evento super importante. O Núcleo Amazônico de Acessibilidade, Inclusão e Tecnologia da Universidade Federal Rural da Amazônia (Acessar/Ufra), a ONG Amora, a Associação de Apoio e Orientação aos Pais de Autistas (GAOPA de Barcarena), a Coordenadoria de Acessibilidade da Universidade Federal do Pará (COACESS/UFPA), LUCAS HQ e Comissão de Proteção aos Direitos da Pessoa com Deficiência OAB PA, promoveram o "I Encontro Paraense de Empregabilidade da Pessoa com Deficiência". O evento teve como objetivo conscientizar e debater sobre a importância da inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho.

O evento contou com a mesa de debates onde estavam presentes Pessoas com Autismo, Associação de Pais, representantes do SEBRAE, SENAI, SENAC, Ministério do Trabalho, Fundação Curro-Velho e OAB, além da palestra da Specialisterne, fundação Dinamarquesa, com escritórios no Brasil e mais de 20 escritórios em outros países, que ajuda a criar postos de trabalho para pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e diagnósticos similares. A fundação realiza seu trabalho através da estimulação do empreendimento social, da participação dos setores público e privado e da mudança global de mentalidade.

Um dos objetivos do grupo organizador do evento, é a criação de um projeto de inclusão no mercado de trabalho em nosso Estado, com foco nas habilidades, competências e interesses da pessoa com TEA, contando com o apoio e participação dos setores públicos e privados.

Eventos como este mostram o quanto é primordial a ação de incluir, e a importância de se debater sobre o assunto, compreendemos cada vez mais, que o que tem sido feito não chega a 1/3 do necessário, e que ainda há muito para evoluirmos e aprendermos com Eles. Como bem disse o Dr. Sandoval Alves da Silva, Promotor de Justiça do Ministério Público do Trabalho, ao iniciar a roda de conversa sobre o Papel do Setor Público e Privado na empregabilidade da pessoa com deficiência: "...O PCD somos nós ditos normais, porque quem sente são as pessoas que nós enxergamos e isso tira psicologicamente a nossa responsabilidade, quando nós trazemos para nós essa deficiência, traz para nós a responsabilidade, sou eu que tenho que enxergar, sou eu que tenho que olhar, sou eu que tenho que sentir, sou eu que tenho que me perceber...".

Aproveitamos para agradecer as doações realizadas por todos que participaram do Encontro, visto que para se inscrever bastava preencher uma ficha e no dia do evento realizar a doação de material de higiene pessoal que foi destinado a nossa casa! Agradecemos o apoio e colaboração de todos os que organizaram e estiveram neste dia!